sexta-feira, 27 de maio de 2011

Brasil é 4º maior mercado do mundo em número de gamers

Matéria publicada pela http://www.bdxpert.com/ dá conta que o Brasil já é o quarto maior mercado do mundo em número de gamers.

Narra a matéria que  "O Brasil já conta com 35 milhões de usuários de games digitais – o equivalente a 76% da população ativa na Internet de 10 a 65 anos, que é de 46 milhões de pessoas. Este número posiciona o país como o quarto maior mercado do mundo neste segmento, atrás apenas dos Estados Unidos (145 milhões de jogadores), Rússia (38 milhões) e Alemanha (36 milhões)."

Veja o gráfico constante na matéria:
Como conclui Ronaldo Bastos, diretor executivo de América Latina da Atrativa/Real Games: “A pesquisa quebra paradigmas e mostra uma nova realidade de mercado, sendo uma importante referência mundial e no Brasil, principalmente para os anunciantes, que estão investindo cada vez mais nos jogos digitais como uma mídia para promover seus produtos"

A matéria é bem completa e vale a pena dar uma lida. Encontra-se no seguinte endereço: http://www.bdxpert.com/2011/05/18/brasil-e-4%C2%BA-maior-mercado-do-mundo-em-numero-de-gamers/. É nesse sentido que esperamos caminhar. Fazendo que esses números aumentem cada vez mais.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Jogar Counter-Strike me ajudou a ser um profissional melhor

Texto publicado por Leandro Alvares da Costa, da Cocento Tecnologia. Trata-se de um breve relato de como a prática de jogos eletrônicos influencia o desenvolvimento pessoal e profissional dos jogadores.


Piada? Não! Pelo contrário, tenho essa fase da minha vida como um aprendizado incrível que me acrescentou muito, tanto no lado pessoal quanto no profissional. Importou tanto para mim que eu cheguei ao ponto de colocar no meu currículo que joguei um tal jogo de computador chamado Counter-Strike. Este jogo para aqueles que nunca escutaram, é o jogo de tiro em primeira pessoa mais conhecido e disseminado do mundo, até ai, não importa, o que eu quero é mostrar o porque do aprendizado no final dessa história.


Muitas qualidades eu adquiri logo cedo, dado que joguei este jogo praticamente 3 anos da minha vida, dos 15 aos 18 anos de idade. Quando comecei a jogar, eu era o chamado “newbie” ou seja, principiante. Não queria ser um newbie, acho que ninguém quer ser um newbie no que faz, por isso queria mais, queria evoluir. Chegou um certo momento, depois de muitas horas por dia de dedicação jogando em casa e nas quase “falecidas” lanhouses, que peguei jeito na coisa. Isso me fez enxergar novas possibilidades de evolução, consegui quebrar as crenças limitantes do meu potencial, queria sempre mais, foi quando descobri que não era apenas uma galinha e poderia ser uma águia, em um encontro numa lanhouse, vi que existiam times e campeonatos na cidade onde morava – Santos / SP, foi daí que surgiu minha motivação.

O jogo permite você jogar em time de 5 pessoas com um Manager opcional, tanto na internet quanto fisicamente numa lanhouse, existem disputas de campeonatos no Brasil e no mundo todo. Logo tracei o meu objetivo: ter um time pra ser o melhor do Brasil – entre os 3 melhores já estava ótimo, também coloquei uma meta clara: conquistar isso em no máximo 2 anos para parar de jogar e me dedicar as coisas que dão futuro – estudo e trabalho -, heheh.

Fui atrás disso, montei um time onde eu atuava na linha de frente “matando” todo mundo. Jogamos alguns campeonatos até finalmente conseguir ganhar o primeiro na região. A partir dali ficamos conhecidos pela comunidade, conheci novas pessoas e joguei novos campeonatos até conseguir montar um time. Liderei o time e me dediquei com muita disciplina e comprometimento, todos os dias da semana pelo menos 4 horas de jogo por dia, sem contar os fins de semana, que pela manhã eram regrados de treinos e treinos. Em tal momento defini a minha meta: ser um dos melhores do Brasil no CS em 1 ano e meio, sendo que nessa época já éramos o melhor time da Baixada Santista.

Fizemos uma fusão com outro time para ganhar patrocínio, montamos o The@Game Team, os fracos saíram e os melhores ficaram, nesse eu fiquei como líder e capitão do time. Meu papel foi influênciar todos a seguir rumo a um objetivo compartilhado por todos, ser o melhor time do Brasil. Éramos em cinco no time, treinamos duro, inclusive com vários times de outras cidades e estados. Fomos para o nosso primeiro campeonato brasileiro de Counter-Strike, e de cara ficamos na 16º posição, tal colocação foi desmotivante para alguns que até pensaram em desistir, meu papel foi sempre de liderar e motivar o time. Fomos para o nosso segundo campeonato, este já fomos um pouco melhor, ficamos na 10º posição. No terceiro, ficamos na 8º posição, um desistiu, pois achou que chegamos ao nosso máximo, que não íamos alcançar nem se quer a quinta posição, ai entramos em pane pois teríamos que treinar tudo de novo. Nessa hora que entrou fortemente o meu papel e o da equipe de se esforçar mais que a média. Conseguimos mais um integrante para time, que por coincidência foi meu irmão, onde resgatamos todo o gás para alcançar a meta.

Fomos para o quarto campeonato, onde obtivemos a melhor colocação da história do time, ficamos entre os 3 melhores do Brasil – pra quem lembra, foi em 2004, os times eram: 1º MiBR, em 2º G3X e a gente em 3º The@Game -, ficamos por um “round” ou “ponto” de ir pra Dallas no Texas jogar o campeonato mundial – isso ainda está entalado na garganta, mas tudo bem, mérito deles. O que importa é que alcançamos a meta e não queríamos mais jogar CS depois disso. Acabou por ai, conseguimos chegar ao nosso objetivo.

Conclusão:
Aprendi a ser persistente e não desistir nunca! Levo importantíssimos aprendizados que me fizeram e me fazem largar na frente, amadureci rapidamente como pessoa e profissional, consegui enxergar e saber entender o valor de muita coisa numa visão prática, como: liderança; gestão de pessoas; gestão de conflitos; astúcia; espírito de equipe; motivação; adrenalina; competição; persistência; garra; disciplina; determinação; dedicação; foco; treino; auto-organização; comprometimento; e muitas outras qualidades que um esporte de competição proporciona. Resumindo, essas qualidades aprendidas na prática, mesmo de um jogo de computador, levo como bagagem pra minha atuação profissional e pessoal pro resto da vida.

O texto encontra-se no link http://blog.cocento.com/lideranca/jogar-counter-strike-me-ajudou-a-ser-um-profissional-melhor/

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Jogos Violentos Afetam as Pessoas?

Denis Lee, a pedido Rodrigo Fernandes, do blog jacarebanguela.com.br (um dos maiores do país no quesito entretenimento), discorre sobre a possibiidade de jogos violentos afetarem seus jogadores.

A demonstração feita por Lee é muito didática. O trabalho ficou excelente. Vale a pena assistir a esse e a seus outros vídeos:

 


Agradecimento ao blog www.jacarebanguela.com.br
Acompanhe os vídeos de Denis Lee em seu canal no YouTube: http://www.youtube.com/user/denislees
Siga-o no twitter: http://twitter.com/denislee


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Governo dos EUA agora patrocina videogames considerados arte

Tradução livre feita por Henrique Bejgel em favor da comunidade gamer brasileira:


Fonte:  http://arstechnica.com/gaming/2011/05/is-your-online-game-art-government-money-is-waiting.ars


Atenção desenvolvedores online: o National Endowment for the Arts divulgou novas diretrizes para financiamentos e subsídios que estão agora disponíveis para jogos interativos digitais.
As novas diretrizes substituem as antigas e agora são muito mais abrangentes e expansivas.
"Nós vamos continuar a apoiar conteúdo de rádio e televisão", explica Alice Myatt, diretora do Media Arts no NEA, "mas também vamos apoiar o conteúdo desenvolvido para a web, para a liberação teatral, para telefones móveis, o conteúdo a ser distribuído via satélite, e até mesmo conteúdo para plataformas de jogo. "

Quanta generosidade do governo que estamos falando aqui? Subvenções  monetárias do NEA podem aparecer de todas as formas e tamanhos . Eles variam tipicamente de  10.000 a 200.000 dólares ", baseado na plataforma, na complexidade e na abrangência do projeto."
Para ser considerado
Isso significa que podemos esperar que jogos como Brink e LA Noire, de repente, aparecem em anúncios de subvenção NEA? Como é frequentemente o caso com este tipo de oportunidades, há restrições. Neste caso, eles parecem bem razoáveis, mas definitivamente vão complicar o processo de candidatura.

Os subsídios estão disponíveis para apoiar o desenvolvimento, produção e distribuição nacional de projetos de mídia "sobre as artes" e "projetos de mídia que podem ser considerados obras de arte".

Então,  chamei a funcionária do NEA Media Arts,  Maria Soares para perguntar o que parecia ser uma questão muito fundamental. Como é que o NEA define "obras de arte"? Acontece que, a agência não o faz. "Costumamos deixar isso para os nossos painéis", explicou Smith.

E quem irá constituir estes painéis? "Nós não sabemos ainda porque precisamos ver quem se aplica", disse ela. "Então nós vamos ver que tipo de experiência vamos precisar."

Assim, a questão de saber se um projeto de jogo discute propostas ou constitui a arte será respondida por aqueles a quem o NEA escolher para resolver o problema.
Altos padrões

No entando, as regras não são tão vagas como soam. O NEA exige que a proposta  demonstre  "excelência artística", definida como  "qualidade e importância artística do projeto." E  a agência sublinha quatro resultados que procura nas suas subvenções:

Criação:  Projetos astísticos que possuam  "os mais altos padrões de excelência através de um espectro diversificado de disciplinas artísticas e localizações geográficas." Este poderia ser um pedido de dinheiro para uma competição de design ou de uma série de oficinas de design.

Engajamento: Estes são os projetos que promovam algum tipo de arte. Entre as possibilidades listadas estão aquelas "que estendem as artes para as populações carentes, aqueles cujas oportunidades de experimentar as artes são limitadas pela geografia, etnia, economia, ou deficiência."

Aprendizagem:  Projetos que incentivem o desenvolvimento profissional dos artistas.

Habitabilidade:  Estas incluem atividades artísticas ", que se destinam a promover a interação da comunidade em espaços públicos" e "ações de sustentabilidade cultural que contribuam para a identidade comunitária e senso de lugar".

Nós podemos ver uma variedade de maneiras nas quais um desenvolvedor de jogos aspirante pode se encaixar nesses temas. Se você quiser tentar entrar nesta oportunidade, tenha em mente que você tem que ser (ou ser patrocinado por) uma organização sem fins lucrativos. O NEA, em breve realizará três webinars para explicar as novas diretrizes. Eles os transmitirão em 15 de junho, 13 de julho e 10 de agosto.

A data de inscrição é até 01 de setembro. "Mas, por favor", Myatt acrescenta, "não espere até o último minuto. Especialmente se você nunca tiver aplicado ao NEA antes."

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mercado de Games Cresce no Brasil

Repete-se aqui a resenha públicada pelo portal ig, pelo colunista Guilherme Barros (Disponível em http://colunistas.ig.com.br/guilhermebarros/2011/05/11/mercado-brasileiro-de-games-cresce-28-em-tres-anos-e-ganha-adesao-de-empresas/), sugestão de nosso colaborador Igor Queiroz.

O texto vem no sentido de mostrar, mais uma vez, os benefícios dos games para características necessárias na vida social e, neste caso, corporativas. 



Levantamento feito pela Pricewaterhouse Coopers LLP e Wilkofsky Gruen Associates mostra que, em 2008, o mercado brasileiro de games movimentou R$ 478 milhões.
Estima-se que a cifra será de R$ 613 milhões em 2011 – um crescimento de 28% – e R$ 799 milhões em 2014.
Mas não só de jovens e adolescentes é feito este mercado. A cada dia, mais empresas aderem aos games como forma importante de treinamento para suas equipes.
Empresas como a IBM, o Bradesco e o Itaú usam intensivamente os games para treinar equipes. A IBM, inclusive, desenvolveu alguns games de treinamento que também podem ser baixados pelos clientes.
No ano passado, por exemplo, 140 mil pessoas participaram de treinamentos baseados em jogos no Banco Bradesco.
“O game ajuda o executivo a perceber os pontos vulneráveis, sem que nada seja dito e sem defensiva. Ele vê o resultado imediato de seu comportamento durante a partida”, afirma Glaucimar Peticov, diretora da área de treinamento do Bradesco.
Pesquisas do Itaú Unibanco apontam que os conteúdos ensinados por meio de ferramentas de jogos têm fixação 40% maior do que em métodos convencionais.
Estudo da IBM em parceria com a Universidade Stanford concluiu que os jogos desenvolvem de forma natural características que são importantes dentro de uma empresa, tais como: liderança, capacidade de trabalhar em grupo e de tomar decisões rápidas. “Aprende-se sem perceber, de forma natural”, diz o consultor John C. Beck, co-autor de Got game.
O mercado mundial de games já ultrapassou, no mundo, o da música e o do cinema. Mas no Brasil ainda é embrionário. Os profissionais brasileiros dessa área, bastante criativos, acabam sendo exportados.
Um exemplo disto é a Vostu, empresa americana de jogos em redes sociais. Atraída para o mercado brasileiro por conta do sucesso do Orkut no Brasil, a empresa tem mais de 400 funcionários, sendo 50 deles no Brasil. Os jogos, como o Mini Fazenda, já disputado por cerca de 30 milhões de brasileiros, são criados pela própria equipe.

As informações são de reportagem de capa da última edição da revista Época Negócios.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Infográfico Genial sobre Games.

Agradecimento a @chrisdelahunty e @danielsturman por permitirem utilizar o presente infográfico que de forma simples e genial expõe alguns dados que contradizem a maioria dos argumentos contrários a prática dos jogos eletrônicos.

Veja direto em sua fonte: http://www.mmkmedia.co.uk/

domingo, 8 de maio de 2011

Comentários à Pesquisa de Aceitação.

Fala galera,

Como é princípio da associação, e por representarmos interesses dos gamers, tentaremos sempre ser o mais transparente possível com vocês. Nesse sentido, queremos tornar público o resultado da pesquisa realizada, a qual 278 pessoas responderam. 

Aqui encontra-se o sumário estatístico das respostas: http://www.mediafire.com/?mgjrtyp75bovb7i


É interessante dar uma olhada na tabela, pois lá se encontra as sugestões da comunidade por extenso. Agradecemos a todas elas, algumas iremos acatar, outras não e também faremos esses breves comentários:

Como poderão ver na tabela, apesar da aprovação do nome da associação ser de 83%, vimos que algumas pessoas preferem a expressão “Jogos Eletrônicos” ao invés de “Gamers”, de modo a prestigiar a língua pátria tendo em vista que é uma associação brasileira que luta pelos jogadores brasileiros. Sinceramente nós também somos adeptos e preferimos, sempre que possível, prestigiar o português, no entanto, nesse caso optou-se pela expressão “Gamer” primeiro, pois ela é de amplo conhecimento de todos (até da mídia) e concentra toda a significação que desejamos, ou seja, conseguimos transmitir em uma única palavra toda o significado de “Jogador de Jogo Eletrônico”. Nesse mesmo sentido caminha a ACIGAMES e a ABRAGAMES, referências atuais na comunidade. Segundo, escolheu-se a palavra “Gamer”, para que houve-se alguma sonoridade na leitura da sigla da associação. Apesar de relevante as críticas, será mantido o nome da associação, em razão da ampla aprovação.

Outro exemplo de larga aprovação foi o logo da instituição. Como se vê no sumário estatístico, foi aprovado (ótimo e bom) com 77%. Como vocês verão nas críticas, foi recorrente os aconselhamentos de cores mais sóbrias ou imagens remissivas a games. Algumas pessoas enviaram suas colaborações, imagens e identidade visual. Nesse sentido ressalte-se o trabalho como nosso colaborador do Felipe Coronetti – Administrador da Comunidade de Urban Terror, no entanto, pelo mesmo motivo supra, manteremos o logo.

Deixamos em aberto para comunidade apresentar críticas e sugestões, comentários e livre utilização das pesquisas aqui disponibilizadas desde contribuam conosco citando a fonte (propaganda extremamente necessária).

Início dos Trabalhos.




Fala galera.

Entramos agora na semana de colocar, efetivamente, a mão na massa. Vinte e oito colaboradores se comprometeram a ajudar no que pudessem a associação. 


Logo, elaborei uma lista dos principais problemas que enfrentamos no momento, e assim dividi a associação em departamentos. Conforme segue:



DEPARTAMENTO
PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS
JURÍDICO
Elaboração Do Estatuto
MARKETING
Plano De Marketing
WEBDESIGN E TI
Site
Fórum
Usaremos Joomla Para Fazer O Site?

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Plano De Negócios
Sede
Captação De Recursos
Patrocinadores
Capital Inicial.
Parcerias

Missão, Visão, Objetivos.

PROMOÇÃO DE EVENTOS

PESQUISA E TESTES

FINANCEIRO


Essa divisão administrativa é meramente exemplificativa e mutável de acordo com as sugestões dos colaboradores. Peço que também sugiram outros problemas que não fui capaz de identificar.

Espero terminarmos esse trabalho até o dia primeiro de junho.

Gostaria que os colaboradores definissem quais áreas são afins, e quais problemas gostariam de enfrentar. Por favor, não se limitem a problemas de sua área de afinidade. As áreas de afinidade são mais um concentrador futuro – e por isso preciso que cada qual que se identifique e me informe nesse momento. 

Prefiro que vocês me informem qual dos problemas vocês preferem enfrentar. Outrossim, apesar de eu contar com vocês para solução dos problemas aos quais se elegeram, peço que contribuam no que quiserem a discussão dos outros pontos.

Se não forem necessários a elaboração de determinados planos ou alguns problemas não são eminentes e podem posteriormente serem trabalhados, favor se manifestarem. Preciso do conhecimento e experiência de todos vocês para fazer isso funcionar.

Aguardo até dia 10/05 vossas manifestações. Aqueles que não se manifestarem pensarei que deixou a mim escolher como dará sua contribuição, e distribuirei a tarefa conforme a necessidade da associação.

Por sábia sugestão do Ricardo “Cipa” Vaz, usaremos o Google Groups como espaço de discussão. Será público a toda comunidade, mas apenas colaboradores postarão. (http://groups.google.com/group/abpgamer)

Agradecidamente.
RaNDoMiZeR.

sábado, 7 de maio de 2011

Dia do Jogo Justo.




Fala galera,

Está chegando, mais uma vez, o Dia do Jogo Justo. Conforme informações do site http://www.jogojusto.com.br/, serão três dias em que uma série de jogos serão vendidos a preços justos - que poderiam ser praticados se a carga tributária do Brasil não fosse tão elevada. O evento ocorre dias 21, 22 e 23 de Maio de 2011. A abertura, dia 21 de Maio, contará com palestras sobre o mercado brasileiro de games a serem realizadas na sede da FECOM.
A programação está assim prevista:

13:15 – A Cultura do Jogo Justo no Brasil – Kao ‘Cyber’ Tokio
14:00 – Palestra “Economia Criativa e o Mercado de Jogos” – Melito
14:50 – Início do Debate com Melito
16:00 – Início do Debate com ACI Games
17:00 – Encerramento – Entrega do Kit ACI Games para Jornalistas.

O Jogo Justo é uma iniciativa da ACIGAMES - Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games, comandada pelo Sr. Moacyr Alves Jr.

A Acigames e o Sr. Moacyr são os pioneiros a levantar essa bandeira em benefício dos gamers. Eles tem uma longa estrada, e com suas perseveranças conseguiram apoio de diversas empresas, jornalistas e políticos para a causa que defendem. Nesse sentido, a ABPG - que está em vias de ser criada - e tem como objetivo fazer o melhor para os Gamers no Brasil, apoia a ACIGAMES e a iniciativa JOGO JUSTO, e espera que todos os gamers prestigiem o evento e aproveitem essa oportunidade para perceber como a carga tributária nacional influencia diretamente em nosso poder de compra.

domingo, 1 de maio de 2011

Divulgação da Idéia



Fala galera.

A divulgação da idéia começará, oficialmente, dia dois de maio. No entanto, fizemos um piloto dentro das comunidades de Team Fortress 2, Urban Terror e no fórum darkside, e a resposta foi imensamente positiva.

Literalmente passamos nossos dias últimos dias respondendo e-mails de pessoas interessadas em contribuir com a associação. São pessoas das mais diferentes especialidades, todas com enorme interesse em ajudar. Algumas empresas já começaram a entrar em contato visando parcerias e algumas outras pessoas começam a ajudar a desenhar futuros patrocínios.

Fico contente com a repercussão enorme nesse ainda período de teste.

Nesse sentido, desenvolvemos um formulário de pesquisa. Peço gentilmente para a comunidade que o responda. Dessa forma poderemos obter maiores informações do nosso público e efetivamente estreitar nossa atuação com os interesses deles.

O Formulário está disponível aqui

Manifesto Pró Gamer




Fala galera, aqui quem vos fala é Luciano “RaNDoMiZeR” Tuma, tenho 26 anos e sou advogado. Fui jogador de Counter-Strike por 7 anos, Team Fortress Classic por 2 anos e Team Fortress 2 por outros 2 anos. Apesar de no CS eu ter tido algo próximo a uma “carreira”, no TFC passei anonimamente e no TF2 fiquei conhecido apenas em razão de talk show dominical que eu produzia. Posso afirmar que jogo “games” há bastante tempo, fazem parte da minha vida e que, de certa forma, acompanhei a evolução do cenário dos games no Brasil.

No transcorrer dessa evolução, que acompanhei de 1999 até agora, o crescimento exponencial de jogadores fez os games tornaram-se mais evidentes para as pessoas e a sociedade. Com isso, vieram as críticas, que também tomaram volume. Hoje, qualquer jogador sabe, há instaurado certo preconceito contra nós: a opinião publica trata os games como um vício de jovens perturbados, ou como se fosse piada.

Acusam alguns jogos de promover a violência; Afirmam, sem provas, serem prejudiciais ao desenvolvimento; Proibiram Counter-Strike, God of War, GTA, Everquest, entre outros de circularem no Brasil; Parlamentares criam projetos de lei para proibir jogos; Matérias jornalísticas, parciais, feitas por gente desentendida, são produzidas – veja o exemplo da matéria feita pela Record que atribui culpa aos games pelo crime brutal ocorrido na escola em Realengo, cujo link está ao final. Sua mãe olha para você como se fosse um pecado gastar seu tempo livre com jogos eletrônicos. E nós, jogadores, acabamos por nos ver impotentes frente a isso.

O que se estranha é porque um universo tão grande de jogadores não consegue fazer nada a respeito? Por que não lutamos contra essa ridicularização? Contra os altos impostos que incidem nos games? Contra as leis que os proíbem? Contra as decisões da justiça que os retiram de circulação?

A resposta é simples: nós não somos organizados e por isso não temos condições de nos contrapor ou pelo menos contribuir para a discussão. Logo, surge a proposta de seguirmos uma tendência mundial: Os interessados (nesse caso os gamers) – que são fracos individualmente - unirem-se em associação para ganharem corpo e força.
É um fenômeno mundial. Nos EUA está muito presente nos consumidores que se unem para combater praticas abusivas de fornecedores. É o mesmo princípio dos órgãos de classe, das cooperativas, centros acadêmicos, associações de defesa do consumidor, de apoio a doentes etc.

Eu pessoalmente acredito que já passou da hora de nos unirmos e criar uma associação que defendesse os interesses dos gamers, e que essa pudesse ser a voz deles na mídia, na justiça, frente ao governo brasileiro ou nas mais diversas situações.
No entanto, ela não serviria apenas para isso. Serviria também para promover os games, organizar campeonatos, buscar patrocinadores, realizar estudos, firmar parcerias, elevar o e - esporte a condição análoga de esporte dentre outras milhares de alternativas. Teria, em suma, a função primordial de ser a fundação quer permita erigir um cenário favorável ao crescimento dos games.

Apenas como exemplo, para tornar um pouco mais concreto, a associação poderia manter servers para os mais diversos games, para que não fique exclusivamente a cargo de empresas privadas como a UOL ou o TERRA que os criam e os fecham a hora que bem entendem. Poderia fazer parcerias com as mais diversas ligas nacionais de games jogados atualmente, financiando-as e ajudando-as a criar campeonatos, atrair visibilidade e etc. Poderia criar mecanismos para seus associados de compras direto do fornecedor de produtos eletrônicos mais baratos, em razão do volume de pedidos. Propor ações judiciais visando não pagamento de ICMS e IPI de produtos importados pelos seus associados, dentre outras idéias que vierem a ser desenvolvidas.

Veja que em primeiro momento parece meio maluca a idéia, no entanto, em diversos países do mundo, os gamers já se organizaram em associações. Cite-se os exemplos retirados da Wikipedia:

http://en.wikipedia.org/wiki/Electronic_sports:
• Cybersports & Online Gaming Association (Singapore) [SCOGA] (Singapore)
• International eSport Federation (International)
• eSport Verband Österreich (Austria)
• Belgian Electronic Sport Federation (Belgium)
• E-sport Denmark (Denmark)
• Deutscher eSport Bund (Germany)
• Nederlandse Electronic Sport Bond (Netherlands)
• Swiss E-sport Federation (Switzerland)
• Korea e-Sports Association [Kespa] (South Korea)
• Taiwan eSports League (Taiwan)
• United Kingdom eSports Association (United Kingdom)
• eSports Vietnam (Vietnam)
• Mind Sports South Africa (South Africa)

Na Coréia do Sul, a Kespa é tão forte e o jogo é tão popular que Starcraft é considerado esporte nacional, com transmissão ao vivo das partidas pela televisão.

Apesar de a idéia ser a criação de uma associação, que por definição não tem fins lucrativos, não vejo essa idéia sem recompensar o trabalho e o esforço das pessoas que se empenharem para sua criação e manutenção. É verdade que temos muito interesse em que isso de certo, mas sem uma remuneração não será possível a ninguém dedicar-se exclusivamente a promoção dos gamers.

Óbvio que pode ser que a idéia nunca chegue a esse patamar, e o esforço dos que ajudarem nunca serem recompensado, mas espero, como qualquer entidade, que a associação, no futuro, possa pagar salários a pessoas que por ela trabalharem.
Eu e um pessoal do TF2 acreditamos que essa associação deveria-se chamar Associação Brasileira Pró Gamer – uma leitura de “em prol dos gamers”.
Uma associação é de todos. E o trabalho de todos é bem vindo e, mais que isso: necessário. Precisamos, para esse momento das mais diversas especialidades, dentre formados, estudando ou meramente interessados. A seguir é apenas um exemplo:

• Precisamos de advogados para elaboração do estatuto da associação.
• Precisamos de administradores para elaboração de um plano de negócios;
• Precisamos de publicitários para vendermos essa idéia às empresas para patrocinarem a associação.
• Precisamos de programadores para elaboração do site;
• Precisamos de designers para elaboração do site e material publicitário.

Se a idéia der certo, precisaremos no futuro

• Promotor de Eventos, para realização de campeonatos.
• Contadores
• Jornalistas
• Etc.

Isso aqui foi apenas uma introdução da idéia, precisamos refiná-la. Gostaria que levássemos a criação dessa associação mais ou menos nos moldes da criação de software livre. Primeira associação opensource: todos dando sua contribuição.

Eu sinceramente torço para que daqui uns 20 anos, o jogador de e - esporte profissional receba salário e tenha tanto prestigio quanto um jogador de futebol ou, ao menos, um jogador de vôlei. O futebol tem mais de 130 anos, com certeza em seu início também davam risada quando alguém imaginava se profissionalizar com aquilo.

Pode ser que essa idéia nada mais seja que uma falha absurda para os dias de hoje. No entanto, é certo que um dia surgirá, no Brasil, uma associação dos gamers. A necessidade fará criar aqui o que foi criado em outros países. Espero que essa hora seja agora.

Essa mesma mensagem foi divulgada nos principais fóruns sobre o assunto do qual eu tenho conhecimento. Se vocês conhecerem outros, peço que levem a discussão para lá também.

Se você tem como divulgar a idéia e simpatiza com ela, peço gentilmente que o faça.
Quem quiser se juntar a nós favor enviar email para : lucianotuma@gmail.com. Se puder contribuir com seu esforço naquilo que eu citei em cima, favor informar no email.

Se a idéia der certo - tivermos campeonatos monstruosos, patrocinados por fabricantes de placas de vídeo e empresas de energético, bem como sedes em diversos lugares do pais tenho certeza que esses primeiros colaboradores jamais serão esquecidos.

Um agradecimento ao Eric “Godd” Salama pelo logo.

Criar ou distribuir jogos ofensivos pode virar crime no Brasil:
http:http://www.blogger.com/img/blank.gif//jogos.uol.com.br/ultnot/multi/2009/12/01/ult530u7429.jhtm
"Counter-Strike" e "EverQuest" estão proibidos no Brasil:
http://jogos.uol.com.br/pc/ultnot/2008/01/18/ult182u7954.jhtm
TV Record acusa games de propagar a violência:
http://www.youtube.com/watch?v=NOkMbS_huqc
Guilherme Gamer - Resposta para a Record:
http://www.youtube.com/watch?v=jWV1-dlP1lc
Domingo Espetacular 24/04 REPORTAGEM - Atirador de Realengo jogava games violentos:
http://www.youtube.com/watch?v=wqbfADtkVAc